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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Colbert e Mazarino

Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV
extraído da peça de teatro Le Diable Rouge, de Antoine Rault:

"• Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o
contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente,
que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já
se está endividado até ao pescoço…

• Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está
coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado… o Estado,
esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então,
ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!

• Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de
dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os
impostos imagináveis?

• Mazarino: Criam-se outros.

• Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

• Mazarino: Sim, é impossível.

• Colbert: E então os ricos?

• Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que
gasta faz viver centenas de pobres.

• Colbert: Então como havemos de fazer?

• Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um
doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres:
os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem
pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais,
sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão
para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Teorema de Pitágoras

Pitágoras estava com um problema e não conseguia resolver.

Além disso, não parava mais em casa.

A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com os quatro cadetes do quartel ao lado.

Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia.

Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou.

O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado.

Subiu na montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.


Era óbvio:


O quadrado da Puta Enusa era igual a soma dos quadrados dos cadetes.


Se tivessem me ensinado assim, nunca teria esquecido.